Hoje eu não farei uma poesia





Hoje eu não farei uma poesia
Dessas que se compartilha
E que o povo todo comenta
Mas não estou cansado desta mania
De escrever os versos em pilhas
E que a poucos são maravilhas
De forma que deles pouco se entenda
Se hoje me fizerem uma encomenda
Eu farei alguns se a mulher da renda
A namorar também me ensine
E não peço que me compreenda
E se eu deste modo te surpreenda
Eu quero que o que mais a estime
Seja executado em pública praça
Não por acharem que cometi crime
Mas por saber que muito que eu faça
É ao palco e não à imobilidade da vitrine

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Fernandes Oliveira

Sinopse: "São vãos os versos sãos?" será o meu segundo livro e terá como foco central a discussão do fazer poético na busca de uma resposta para o que sugere desde a capa, tratar não apenas sobre o questionamento de por que e para quem fazemos poesias, bem como, sobre a sanidade de quem as faz e quem as lê, sobretudo expor textos novos, ou recriar novas maneiras de apresentá-los.
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