Ando sem ideias





"tenho escrito tão pouco que o pouco que tenho escrito não tem nada de bom dito
às vezes fito as estrelas e confesso que em sonho é que acredito na mão um dia tê-las
mas nada se espelha a este apagão de ideias  e esse mar infindável torna-se uma nesga
sobra-me nem sequer uma faísca, lampejo, quisera brotar no encéfalo uma centelha
e lançar ao papel incandescentes rimas inconfidentes que aos olhos possam parecer labaredas"


Fernandes Oliveira

2 comentários:

  1. Adorei o poema! Um belissimo jogo de palavras, em torno de um grande problema que muitos escritores enfrentam as vezes: a falta de ideia. Meus parabéns, Fernades!
    um forte abraço!

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  2. Gostei muito do poema, Parabéns Fernandes! Um abração, meu caro!
    ass.: Makenzo

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