Mão de poeta


Mão de poeta

Oh! minha destra
que um dia pensou
em manter-se quieta
diga-me palavras certas
o que me espera
alegria ou tristeza
velório ou festa
a minha inocência voce testa
e não sabes
que pouco dela resta
calmamente confessa
nas entrelinhas
o que o ser detesta
és igual a tantas
e a muito se presta
nada comandas
não és do coração mestra
e se não és tão modesta
não posso dizer mais
que não sou poeta

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