Dos coloquiais colóquios

Dos coloquiais colóquios
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"Quem foi que disse
Que não seja a palavra de afeto escassa...
E é sempre massa visse...
Olhe pra mim e deixe de tolices a vida passa
Sou independente e independentemente 
Não quero um trocado e nem trocadilho
Quero abraços e um longo barato,
Não, não mais de olhos vermelhos
Meu caminho eu traço e vai por onde trilho
Quero antes de tudo ser espelho e mais nada
Caminhar de mãos dadas e tomar sorvete na praça
Que aos seus pés sirvam meus passos
De lâmpadas e se os cansados joelhos não dobro
E se quer saber nunca saberás as quantas
Está sua dívida desta atenção que sempre cobro"

Fernandes Oliveira
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