Poesia - QUANDO ESTIVER MUDO



QUANDO ESTIVER MUDO,
E NA HORIZONTAL POSTO,
E FECHAR-SE A TAMPA SOBRE MEU ROSTO
TEREI EU SAUDADES DISTO TUDO?

NÃO! NÃO MAIS ME ILUDO.
SÓ ME DEU A VIDA DESGOSTO,
DE DOR E PERDA MEU VIVER FOI COMPOSTO,
SORRIR NEM SEMPRE FOI MEU ESCUDO.

VOU-ME EMBORA,
SEM CHORO, TRISTEZA
POIS LÁ TEREI O DESCANSO ETERNO.

PARTO AGORA,
MAS AINDA COM A INCERTEZA,
SUBO AOS CÉUS OU DESÇO AO INFERNO.




FERNANDES OLIVEIRA em outubro de 2000



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