NAS LÚGUBRES E RECÔNDITAS ENTRANHAS


Nas lúgubres e recônditas entranhas
Do meu ser lascivo em declínio
Busco mudar o rumo retílineo
Das aliterações a mim estranhas.

Tu, que voluptuosamente me acompanhas
Na composição deste belo vatícinio
Não crês que me julgam autor de assassínio
E de tantas outras cruéis campanhas.

Sim! É de ser ébrio e néscio que me acusa
A pleíade que de mesma língua usa
E com nojo põe meu verso à parte.

Querem eles coleção de sofismas,
Mas a brilhar mais que os prismas
Está o que faço e esta é minha arte.

2 comentários:

  1. brigado por me avisar sobre os novos post... tem novos no meu blog tambem

    ResponderExcluir
  2. Querido,
    Poeta Fernandes, sou suspeita para falar, mas, já sou sua fã.
    Venho,convidar você a participar da comunidade que criei no orkut chama-se " Poetas nunca morrem ".
    Meu perfil é o segundo.Aonde, a maior número de amigos.

    Beijocas, misturadas com sucesso.

    Daniella Dell Ossi

    ResponderExcluir